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Blog: Algar Farming e Agro 4.0: pioneirismo em inovação

O Brasil está na vanguarda quando o assunto é inovação no campo. O uso de novas tecnologias, desde softwares de gestão até maquinário com controle remoto e em tempo real, já faz parte do cotidiano dos grandes empreendimentos agropecuários brasileiros.

Preocupada com os pilares de sustentabilidade, gestão eficiente e expansão produtiva, a Algar Farming é um exemplo de como a tecnologia pode ser uma grande aliada para vencer os desafios do presente e do futuro.

Planejamento e estratégia como pilares de sucesso

Com propriedades espalhadas por Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pará, a Algar Farming tem como compromisso a gestão inteligente das fazendas. Nessas, as torres de negócio vão desde a pecuária e a agricultura até a floresta, com um ambicioso projeto de floresta em pé e geração de crédito carbono

Ao todo, são mais de 173 mil hectares de terra própria, dos quais 84% – o que significa mais de 146 mil hectares – correspondem a área de reserva florestal, como é possível ver no gráfico abaixo:

O foco da Algar Farming é expandir a produtividade e, ao mesmo tempo, manter baixa a extensão da área cultivada. Para isso, investimos em maquinário de ponta, manejo sustentável do solo, criação de agrotecnologias próprias, pesquisa, irrigação, eficiência operacional e muito mais.

Para rodar nossas diversas torres de negócio, o planejamento já virou rotina para nossos gestores e associados. A análise de resultados e as projeções para as próximas safras e ciclos produtivos assegura uma visão ampla do negócio e permite escolher e aplicar estrategicamente as melhores práticas, tecnologias e pesquisas para cada setor.

  • Dentre as práticas de manejo que visam a sustentabilidade do sistema e a busca pela agricultura regenerativa, podemos citar algumas que fazem parte das rotinas operacionais da Algar Farming:
  • Plantio direto: prática recomendada pela WWF (World Wide Fund for Nature) na qual as cultivares são semeadas em solo não-revolvido, o que ajuda a preservar a biodiversidade e a fertilidade do solo a longo prazo;
  • Bioinsumos: utilização de insumos macro, microbiológico e bioestimulantes, que tem como principal objetivo reduzir o uso de fertilizantes e defensivos agrícolas sintéticos;
  • Adubação verde: consiste na incorporação de leguminosas no solo para enriquecimento nutricional de nitrogênio, favorecendo a produção de biomassa vegetal para a cultura principal;
  • Bom uso de recursos hídricos: um dos destaques no manejo agronômico da Algar Farming é o plantio irrigado, que possibilita o cultivo de até 3 safras em um mesmo ano, reduzindo a necessidade de novas aberturas de áreas. Em 2023, a área cultivada será de 29 mil hectares, com uma relação de uso de 1,7 safras/ ano considerando a área total de cultivo (sequeiro e irrigado).
  • Compostagem: na torre de pecuária, o confinamento gera anualmente mais de 30 mil toneladas de resíduo orgânico, através das mais de 23 mil cabeças confinadas anualmente. Esse resíduo é enriquecido e utilizado como fertilizante nas áreas agrícolas, o que mitiga o uso de fertilizantes minerais, contribuindo para um enriquecimento do solo, especialmente em matéria orgânica.
  • Diversificação do Portfólio: a diversificação de negócios possibilita que as rotações de culturas sejam mais eficientes e preservem o solo. Além disso, o manejo de pragas, doenças e daninhas se torna mais equilibrado. A aptidão agrícola de cada hectare cultivado é respeitada, garantindo melhor alocação de recursos e melhores resultados.
  • Preservação da Floresta: os mais de 140 mil hectares de floresta preservada da Algar Farming são motivo de orgulho e oportunidade de desenvolvimento para a companhia. O propósito de preservar a floresta trouxe a possibilidade de atuarmos no mercado de carbono e no manejo florestal sustentável.

Essas e outras estratégias, fazem com que a Algar Farming atinja resultados perenes, seja sob o ponto de vista econômico, seja pelo ponto de vista da sustentabilidade.

Inteligência como canal de fortalecimento da cultura

Um dos maiores desafios dos produtores e empreendimentos do agronegócio é encontrar empresas que ofereçam pacotes completos de soluções tecnológicas para todas as torres de negócio.

Buscando mitigar essa adversidade, a Algar Farming criou a CIA – Central de Inteligência Algar Farming – que usa um conjunto de práticas integradas que se conectam por meio de softwares, equipamentos, sistemas e pesquisa.

Os principais pilares que sustentam a CIA são o monitoramento, o gerenciamento operacional, a produtividade e a rentabilidade, cujo foco é centralizar e otimizar os processos técnico-operacionais que usem a tecnologia e a inovação como meio.

O objetivo da CIA é criar e manter processos bem definidos, do planejamento até o final do ciclo produtivo, assegurando qualidade e sucesso das operações que estão no guarda-chuva das atividades da Central. Dessa forma, a CIA consegue trazer uma visão de indústria a céu aberto para o agribusiness, cujos processos operacionais fazem a diferença do início ao fim da cadeia produtiva.

A CIA reúne uma série de plataformas de telemetria, monitoramento climático, agricultura de precisão, gestão de irrigação e de cultivo, o que permite uma visão ampla de todo o manejo, gerando dados e otimizando a utilização de recursos renováveis e não-renováveis.

E é essa inteligência de negócios que permite uma produção sustentável, com zero geração de resíduos, redução de custos e responsabilidade social e ambiental.

Assim, graças à CIA, a Algar Farming consegue conduzir suas operações de forma a fazer manutenções e adaptações em tempo real, independentemente das variações climáticas, técnicas e desafios característicos do manejo agropecuário do dia a dia.

O Agro e o Futuro

A verdade é que o futuro – mais tecnológico, inovador e responsivo – do Agro já chegou. Entretanto, muitos empreendimentos agropecuários de diversos segmentos ainda encontram muita dificuldade para comunicar suas ações, sejam elas de inovação, sejam de práticas sustentáveis.

Por isso, é importante criar uma onda que integre as soluções tecnológicas – como é a CIA – para oferecer soluções mais ágeis. Criar departamentos próprios que unem tecnologia, pesquisa, maquinário e sistemas produtivos é uma excelente estratégia para gerir as rotinas nas fazendas.

A longo prazo, o futuro do agro é a permanência e fortalecimento de negócios que saibam se comunicar, que invistam em agricultura e pecuária intensiva e de precisão e, mais que isso, tenham em seu radar a produção sustentável e de baixa emissão de carbono, que use planejamento e estratégia para alcançar seus objetivos.

Leia também: Tecnologia no agronegócio, 5 tendências para os próximos anos!

Por Marlos Alves, Presidente da Algar Farming

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